quarta-feira, 1 de maio de 2013

1 DE MAIO

O Dia 1.º de Maio é o Dia Internacional do Trabalhador em vários países do mundo, sendo que em diversos desses países é mesmo feriado. Já Religiosamente, este é o dia de celebração em memória de São José Operário sendo este o Padroeiro dos Trabalhadores.

Em Portugal foi após o 25 de Abril de 1974, que nesse 1.º dia de Maio se pode começar a festejar livremente esta data comemorativa.

Neste dia o que mais se verifica são comemorações com comicios diversos, bem como manifestações organizadas pelas centrais sindicais, nas quais está sempre bem assente as patentes reivindicativas, dos ditos Direitos dos Trabalhadores.

Este dia 1 de Maio é de certa forma algo controverso, pois é um dia em que se comemora o dia do trabalhador, mas o qual este ano, de forma tão acentuada, provavelmente uma grande grande parte dos manifestantes ou "comemorantes" dessas celebrações, seriam todavia desempregados.

Agora, certo é que, estar desempregado não significa não ser trabalhador, mas significa sim um trabalhador que num momento de crise acentuada não tem condições, pois não o deixam ou não o conseguem deixar trabalhar. Mas um desempregado é sim um trabalhador, o qual momentaneamente se encontra impedido de exercer as suas funções. Por isso, este ano, talvez mais do que nunca, existem trabalhadores com muitos motivos para estarem descontentes e procurarem de alguma forma demonstrar esse descontentamento.
 
E se bem que não somos de todo a favor de certas acções de luta e reivindicações, as quais por vezes, roçam de forma algo grosseira o vandalismo e radicalismo, também é verdade que neste momento admitimos que o desespero vivido no ceio de muitas familias portuguesas é tanto, que lamentavelmente temos que admitir que de alguma forma têm essas pessoas que demonstrar o seu desagrado pela lamentável situação que se vive hoje em dia neste nosso país. A pessoa que está em desespero, ou desabafa, ou rebenta, por isso deve desabafar, pois o resto não é solução.
 
Ao Governo pede-se ou sugere-se (como preferirem) que abrande as medidas de austeridade, ou mude essas medidas, para passar a tocar noutros grupos sociais, que não os que sempre foram tocados até agora, pois é insustentável manter esta situação, e não há nada pior para um governo que criar um povo que nada tem a perder. Ao Povo pedimos que mantenha a calma (dentro do que lhe for possível) e se algo houver a reclamar ou reivindicar, façam-no de forma ordeira e legal, pois tudo o que é desordeiro é ilegal e o que é ilegal nunca é bom e é criminal e socialmete punivel.
 
R.A.O.

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